No mês de Setembro a Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia realizou duas importantes intervenções sobre a BNCC, a contrarreforma do ensino médio e as lutas do movimento estudantil, em diferentes regiões de SP.
A primeira aconteceu numa escola localizada na periferia de Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo. Com o apoio de um professor da escola, que conseguiu com que seus colegas disponibilizassem suas aulas para a atuação da ExNEPe, foi realizada uma roda de conversa com estudantes do primeiro ano do ensino médio e do nono ano do ensino fundamental. Os estudantes participaram ativamente e se posicionaram contra mais esse ataque ao ensino público do nosso país.
Após a pergunta de um dos estudantes sobre a posição dos candidatos da farsa eleitoral de 2018 em relação à BNCC e a contrarreforma, a ExNEPe colocou claramente que todos eles reafirmam em seus programas de governo o seu compromisso de seguirem aplicando as políticas do Banco Mundial para nossa educação e de que nenhum deles será capaz de barrar esses ataques. Ao colocar o caminho da luta independente, classista e combativa como único caminho para defender o nosso ensino, um estudante respondeu dizendo que “a única batalha que se perde é aquela que não se enfrenta” expressando toda a disposição que os estudantes têm para se colocar na linha de frente da luta em defesa das nossas escolas e universidades. Participou também da intervenção um companheiro da Unidade Vermelha – Liga da Juventude Revolucionária, que reforçou aos estudantes a importância dos secundaristas se organizarem para conseguir travar uma luta conseqüente e conquistar vitórias.
Semana de Filosofia
Outra importante atividade realizada pela ExNEPe no mês de Setembro foi numa plenária que fez parte da Sofia, a Semana da Filosofia, na Unifesp – Guarulhos, sede do 39 ENEPe, cujo tema foi: movimento estudantil. Durante a intervenção, o companheiro colocou aos presentes o porquê da ExNEPe ser hoje a vanguarda do movimento estudantil universitário no nosso país, ressaltando que somente o classismo e a combatividade é que puderam garantir a independência da Executiva, impondo uma dura derrota a todos aqueles interessados em levar a entidade novamente ao pântano da UNE.
Foi contado com detalhes como foram as Jornadas de Luta recentes levadas a cabo pela Executiva Nacional, além dos vitoriosos 22º FoNEPe e 38º ENEPe. Todos os presentes ficaram muito empolgados com a prova que a ExNEPe deu: de que é sim possível fazer um movimento estudantil independente, classista e combativo, capaz de elevar a luta até as últimas conseqüências para defender os interesses dos estudantes e o ensino público do nosso país.