Na última sexta-feira, 23/11, estudantes de Pedagogia, Geografia e História se somaram à convocatória da ExNEPe realizando intensa agitação e propaganda politica em defesa de uma universidade pública, gratuita democrática e a serviço do povo e contra a fascistização do velho Estado brasileiro em meio ao golpe de Estado reacionário e contrarrevolucionário preventivo ao justo e inevitável levantamento das massas no campo e na cidade.
Mais de 500 panfletos da ExNEPe foram distribuídos na entrada da universidade e pelas salas de aula dos cursos de Pedagogia e licenciaturas. Acalorados debates sobre os destinos econômicos e políticos envolveram dezenas de estudantes, professores e funcionários. Ficou muito claro o sentimento de apreensão da imensa maioria do corpo discente e docente da universidade que, mesmo entre aqueles que declaram votar no fascista Bolsonaro, mostraram-se pouco esperançosos quanto a qualquer possibilidade de mudanças significativas favoráveis aos seus anseios vindas do atual ou de qualquer gerenciamento de turno deste velho Estado burguês-latifundiário a serviço das grandes potencias, principalmente dos Estados Unidos.
Tamanha foi a aceitação da agitação e propaganda da Executiva Nacional que muitos professores cederam parte de suas aulas para a leitura e debate do manifesto e se dispuseram a tirarem fotografias demonstrando seu irrestrito apoio à urgente jornada de lutas combativas contra o corte de verbas, privatização e a criminalização da luta popular no campo e na cidade, que se expressa no odioso processo contra os 23 ativistas populares do Rio de Janeiro.
Em uma das turmas, o professor denunciou o caráter reacionário do recém-indicado ministro da educação, o milico arqui-reacionário Ricardo Vélez Rodríguez . Em outra turma, no curso de Letras, a professora pediu para que explicássemos, para o conjunto dos estudantes, a importância do marxismo para a ciência e a universidade pública, pedindo para que falássemos sobre os conceitos de ideologia e o significado histórico da publicação do Manifesto do Partido Comunista.
Muitos debates e esclarecimentos sobre medidas como “Escola Sem Partido” ocorreram (algumas durando mais de meia hora!), por meio dos quais apresentamos argumentos essenciais que permitiram a vários estudantes refletirem ou mesmo mudarem seus pontos de vista. Durante tais conversas, alguns estudantes denunciaram o sectarismo do oportunismo eleitoreiro encabeçado por PT/pecedobê e cia que, quando o surgimento das menores divergências, já os classificavam como bolsonaristas e/ou fascistas.
Mais uma tarefa cumprida e os estudantes da Unimontes demonstram novamente a sua disposição de luta para enfrentar a onda reacionária e privatista contra a universidade e nosso povo!
Bem-vinda seja a tempestade!
Rebelar-se é justo!