Na tarde do dia 9 de maio mais de 3.000 estudantes se reuniram no gramado da reitoria em assembleia geral para discutir os ataques a universidade pública e a luta em defesa da universidade. Durante a assembleia os estudantes expuseram sua indignação com o corte de verbas da UFMG que ameaça o funcionamento da universidade. Em nota publicada na manhã do dia 3 de maio, a reitoria afirma que caso aprovado o corte de 30%, a universidade não poderá arcar com gastos como água, luz, serviços de manutenção e compra de materiais usados em sala de aula.
Durante a assembleia, varias palavras de ordem contra o fechamento das universidades, contra os banqueiros e em defesa da previdência social foram puxadas. Por votação unanime de todos os presentes, foi aprovada a paralisação dos estudantes para o dia 15 de maio em defesa da educação e das universidades. Ao final, a Executiva Mineira dos Estudantes de Pedagogia fez uma fala denunciando o caráter obscurantista e anti-povo deste governo, os ataques a produção cientifica e a política de privatização do ensino público e conclamando a todos os estudantes, funcionários e professores a se organizarem em defesa da ciência e da universidade brasileira.
Após a assembleia, os estudantes saíram em ato passando pela universidade até a portaria principal da UFMG onde fecharam a Av. Antônio Carlos, uma das principais avenidas de Belo Horizonte.