No último dia 30, segundo dia da Greve Nacional da Educação, mais de 300 mil pessoas participaram da manifestação contra os cortes na educação. No último mês, o MEC anunciou o contingenciamento de verbas, o que de imediato foi sentido pelos institutos e universidades federais, que tiveram cerca de 30 à 50% de seu orçamento reduzido. Além da educação superior, o ensino básico e a pesquisa também tiveram suas verbas congeladas.
A Executiva Nacional participou em conjunto com a C.O. do 39º ENEPe, que comporam o bloco da Unifesp, um dos maiores blocos do Ato. Durante a passeata os estudantes puxaram palavras de ordem, ressaltam a união dos trabalhadores na luta por uma educação gratuita e democrática: “Se você paga, não deveria, Educação não é mercadoria”, “Os Estudantes são resistência, Não vão deixar passar a Previdência”, “Nem Bolsonaro nem Mourão, O povo quer é saúde e educação”.
A Unifesp será a sede do 39º Encontro Nacional de Estudantes de Pedagogia, que ocorrerá entre os dias 22 a 26 de julho e cujo tema será os 80 Anos da Pedagogia no Brasil: histórico e desafios da formação e atuação de educadores. Evento que reunirá estudantes e profissionais da educação de todo o país para discutir o cenário do ensino no Brasil e construir um plano de lutas nacional que pretende combater os ataques privatistas do atual governo militar de Bolsonaro, lacaio do Banco Mundial.