Com informações de G1
Os professores e servidores da educação de Campina Grande entram em greve. A decisão foi tomada de forma unânime em uma assembleia virtual realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab) na segunda-feira (1º).
A deliberação pela greve foi feita porque os servidores acreditam que não é o momento do retorno das aulas presenciais, devido ao alto risco de contágio pela covid-19 e pelos casos de mortes, que já atingem os trabalhadores, como citam o caso da professora Christianne Fátima. Entretanto, a categoria também se opõe ao retorno das aulas através do ensino hibrido e do ensino remoto. Desse modo, o início do ano letivo é incerto.
“Havia uma circular para que os trabalhadores e profissionais da educação já estivessem nas escolas a partir do dia 8. Nesta circular eles estavam sendo convocados a irem às escolas e participarem presencialmente. A gente questiona justamente isso, porquê já estar presencialmente nas escolas se não há definição de como será o início das aulas”, diz presidente do Sintab, Giovanni Freire
Outras reivindicações dos servidores são: o não pagamento do 14º salário da educação; o não cumprimento das progressões; atrasos na recarga do cartão de passagem e a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Em relação ao retorno das aulas remotas, Giovanni afirma que os trabalhadores decidiram não retornar o ano de forma remota, pois não houve uma proposta para a melhoria destas aulas que, segundo os profissionais, aconteceram de forma deficitária em 2020.