Nos dias 29, 30 e 31 de janeiro a Executiva Mineira de Estudantes de Pedagogia garantiu sua presença no 12º Congresso do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE/MG), de tema “Humanização e Resistência: Não a mercantilização da educação pública em Minas Gerais”. O evento contava com a participação de mais de 1500 trabalhadores em educação de toda a rede estadual de ensino de Minas Gerais.

Durante os três dias de mesas, palestras e atividades, a ExMEPe expressou seu apoio à resolução apresentada pelo Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação. Em sua tese, o MOCLATE/Liga Operária indicou a importância e a urgência de se construir greves de ocupação e transformar as escolas em centros de mobilização, politização e organização de estudantes, professores e comunidade escolar para resistir aos ataques aos direitos do povo e ao avanço do fascismo na sociedade brasileira, posição o qual concordamos e defendemos em nossa luta estudantil. Bem como destacou a necessidade do combate à BNC e ao Novo Ensino Médio e lutar pela sua revogação, que esvaziam a formação dos filhos do povo seguindo a risca a cartilha do Banco Mundial; denunciou o não cumprimento do pagamento do piso nacional, além de apontar que só a luta popular independente e combativa do povo pode libertar o povo e a nação, dizendo um basta para as ilusões institucionais e burocráticas.

No evento, as companheiras e companheiros da ExMEPe aplicaram com firmeza nosso princípio da independência, realizando uma vitoriosa venda de palhas italianas para garantir nossa autossustentação, bem como apoiamos as vendas do jornal A Nova Democracia pelos companheiros do Comitê de Apoio de BH.

Como demonstração de outro princípio, o classismo, a ExMEPe cumpriu seu papel de estar junto ao povo, se mobilizando intensamente para expor ao máximo para os professores e para as professoras de todo o estado, a intensa luta do povo ouro-pretano contra a privatização da água da cidade. Distribuímos a nota da ExNEPe de apoio a luta e ao professor Marcos Calazans contra as perseguições que tem sofrido, bem como estendemos na fila do almoço para que todos pudessem ver um mural com fotos mostrando o histórico da resistência do povo de Ouro Preto organizados pelo Comitê Sanitário de Defesa Popular!

Muitas conversas foram feitas com os trabalhadores em educação e deixamos claro por meio das panfletagens e o mural que a luta em defesa dos nossos direitos, em defesa do ensino público e gratuito e pelo direito de ensinar, estudar e aprender deve ser uma única luta do povo brasileiro, unindo trabalhadores e estudantes na construção de grandes levantes, greves de ocupação e a Greve Geral de Resistência Nacional!